No texto abaixo, ditado em 1967, o Espírito de São Luiz Gonzaga descreve de maneira objetiva os fatos que estão por vir. Este é mais um dos muitos indicativos que todo o processo da Transição Planetária já vem sendo alertado há décadas.
"Sempre que a humanidade terrena tiver de ascender a um novo grau na escala da espiritualidade, sobretudo quando esta ascensão tiver de ser coletiva, sinais desse auspicioso acontecimento serão difundidos por toda a superfície terrena. Na era que todos estamos vivendo, quer os Espíritos no Espaço, quer os seres humanos na Terra, esses sinais serão não apenas visíveis mas também sensíveis por toda a parte, e deles todos os homens e mulheres da era presente tomarão perfeito conhecimento. A vida dos planetas assim como a dos seres, obedece a um ciclo evolutivo que pode ter a duração de anos, como de séculos ou milênios, ao fim dos quais um novo ciclo se apresenta para impulsionar o respectivo progresso.
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Um fato que todos haveis de presenciar porque será verificado nos cinco continentes, é o que denominarei INTROVERSÃO PLANETÁRIA, ou seja, a reversão de várias áreas do planeta ao seu interior por efeito de movimentos telúricos, com o aparecimento de outras presentemente ocultas às vossas vistas. E como se processarão esses fenômenos? Duas explicações podem ser dadas à vossa compreensão, meus irmãos encarnados. A primeira delas é que em conseqüência de movimentos operados no centro do planeta, grandes porções do mesmo serão expelidas com tal poder de expansão, que as camadas superiores se desintegrarão e serão absorvidas pelo vácuo produzido pelo fenômeno de expansão. Desta maneira, podem interiorizar-se no âmago do vosso planeta grandes áreas atualmente iluminadas pelo Sol na superfície, vindo outras a ocupar seu lugar, ou pelo menos apresentar-se às vossas vistas e passarem a fazer parte da nova superfície da Terra.
Esta é uma das explicações ao alcance da vossa compreensão. A segunda é a da necessidade de modificar, em alguns pontos do globo terráqueo, a topografia existente há centenas de milênios, com o fim de tornar produtivas para a vida humana, largas áreas terrenas até agora completamente improdutivas. Este trabalho há de parecer-vos talvez ciclópico pela sua grandiosidade, irmãos encarnados, e em verdade o é. Obedece porém a planos meticulosamente traçados no Alto há mais de quatro mil anos, aguardando a época conveniente à sua execução.
Estou adivinhando o que em vosso cérebro se passará ao tomardes conhecimento das coisas que estou aqui vos dizendo, e bem percebo o temor que muitos se apoderará, quanto à mortandade que a execução deste plano poderá determinar entre as populações terrenas. Tranquilizai-vos porém, eu vos peço, irmãos meus, porque em se tratando de medidas executadas por Forças Superiores, como no caso se trata, e mais ainda, sob a supervisão do Nosso Amado Jesus, só o podem ser, como efetivamente são, para a felicidade e bem-estar de quantos forem atingidos, e jamais para infelicidade ou sofrimento de seus guiados terrenos.
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O mundo terreno, como sabeis, possui uma área de solo fixo três vezes inferior àquela que se encontra coberta pelas águas, o que reduz de muito a parte habitável pela sua população. Sendo necessário incrementar o volume da população da Terra, para possibilitar a vinda ao planeta de muitos milhões de almas há muito aguardando oportunidade para reencarnarem, tornou-se necessário reajustar a topografia da Terra, criando e ampliando áreas até então ocultas, capazes de atender às necessidades de uma população algumas vezes maior do que a atual.
Ao mesmo tempo em que esse fato se verificará na Terra, constata-se no Alto também um grande empreendimento destinado a receber, confortar e instalar todos os Espíritos que deverão deixar a Terra ... e serão provavelmente alguns milhões, de maneira a que todos estes possam bendizer quanto lhes houver sucedido, como determinante de sua partida."
Nota bibliográfica: São Luiz de Gonzaga – 1568-1591. Nasceu em Roma, filho de D. Fernando de Gonzaga, marquês de Castiglione. Tendo seguido para a Espanha, ingressou na corte do rei Phelipe II, como pajem de seu sobrinho Thiago. Possuindo grande inclinação para o sacerdócio, cedeu seus direitos e bens a seu irmão Rodolfo em 1585, entrando em noviciado dos jesuítas em Roma, onde a sua grande inteligência fez a edificação de todos. Dedicado em extremo ao serviço da caridade, principalmente aos empestados, veio a sucumbir muito jovem, aos 23 anos, contaminado pela doença. É considerado o padroeiro da juventude cristã.
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Fonte: VIDA NOVA - Diamantino Coelho Fernandes. Ditada por várias entidades. Capítulo VIII, p. 41-44. Ed. Livraria Freitas Bastos, 1ª edição, 1967.
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