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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

109 - TUN: EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA


Continuando nossa reflexão sobre as Profecias Maias, compartilho este texto abaixo, publicado em janeiro de 2011... percebam como as coisas se encaixam na atualidade:


Tun - O Calendário Maia da Evolução da Consciência

Os nove ciclos do Calendário Tun estão em correlação com a história do universo e da civilização ocidental. Permitem também conjecturas sobre a sensação subjetiva da aceleração do transcorrer do tempo.

Entre os calendários Maia, o Calendário Tun se destaca por não ser semelhante ao nosso calendário Gregoriano nem ser um calendário profético. O Tun, calendário de 360 dias/ano, mede não a evolução dos dias e noites, mas sim a Evolução da Consciência, no sentido de percepção do conhecimento. Seus nove ciclos permitem estabelecer, com uma precisão incrível, uma relação com a história do universo, inclusive com a história da civilização ocidental. Este artigo apresenta a estrutura do Calendário Maia Tun e a correlação de seus nove ciclos com a história do universo e da civilização ocidental.

Os nove ciclos do calendário Tun



O calendário Tun, como já foi visto, subdivide a história do universo em nove ciclos, com a duração dos ciclos decrescendo progressivamente por um fator de 20, iniciando-se o 1° ciclo em cerca de 16,4 bilhões a.C. (antes de Cristo).

Os primeiros cinco ciclos correspondem à chamada Pré-História, correspondendo os últimos quatro ciclos à História Documentada, pois, a partir de 3115 a.C., a história passa a ser documentada no Egito, durante a primeira Dinastia Egípcia.

Por outro lado, baseando-se em estudos da cronologia Maia, a data de 3115 a.C. foi estabelecida para o início da chamada História Documentada, através de estudos denominados “Correlação Goodman-Martinéz-Thompson (GMT)”.

Estes estudos concluíram que o dia 13 de Agosto de 3114 a.C. era a data correta para o início deste período final do calendário (início do sexto ciclo do calendário Tun). Posteriormente, Colleman refinou os estudos estabelecendo a data inicial do sexto ciclo do calendário Tun em 17 de Junho de 3115 a.C., isto é, 5125 anos antes da data final do calendário Maia, término este ocorrendo em 28 de Outubro de 2011 – segundo Colleman (Ref.1), pois outros autores consideram a data final do calendário Tun como sendo 22 de Dezembro de 2012.

No que se segue, serão apresentadas as principais características dos nove ciclos do calendário Tun.

Primeiro ciclo – Ciclo Celular



A duração do primeiro ciclo pelo calendário Tun é de 16,4 bilhões de anos, correspondendo o seu início à criação do nosso universo (Big-Bang). Cabe observar que a ciência moderna, após considerar o Big-Bang como tendo ocorrido entre 20 e 10 bilhões de anos atrás, hoje, com os dados fornecidos pelo telescópio Hubble, considera 14,5 bilhões de anos como uma estimativa mais razoável para a idade do nosso universo. Será que, com dados mais precisos, a ciência chegará aos 16,4 bilhões de anos para a idade do nosso universo, como estabelecido pelos Maias há alguns milhares de anos?

Durante o 5° dia do ciclo Celular – cerca de 6,3 bilhões de anos atrás – é formado o Sol e durante a 5ª noite a Terra é bombardeada incessantemente por meteoros, meteoros estes responsáveis por toda a água do planeta.

Neste ciclo, cada dia e cada noite tinham uma duração de 1,26 bilhões de anos; sendo que, no início do 7° dia, há 1,26 bilhões de anos, houve o aparecimento das primeiras células, razão de o ciclo ser denominado de Celular. A palavra-chave para a conscientização neste ciclo é Ação – Reação.

Segundo ciclo – Ciclo Mamífero


O início do segundo ciclo pelo calendário Tun foi há 820 milhões de anos, correspondendo ao aparecimento dos primeiros organismos multicelulares, pois a agregação de células facilitava a cooperação, facilitando com isto a sobrevivência dos organismos vivos. As agregações de células foram evoluindo progressivamente em moluscos, depois em peixes e assim em diante até o 5° dia, há 315 milhões de anos, quando a vida saiu das águas e se instalou em terra. Durante a 5ª noite do ciclo, correspondendo ao período Triássico, 97% da vida em terra foi extinta. No decorrer deste ciclo a consciência de Estímulo/Resposta foi construída.

Terceiro ciclo – Ciclo Familiar


O início do terceiro ciclo pelo calendário Tun foi há 41 milhões de anos, correspondendo ao aparecimento dos primeiros macacos que criaram o conceito de agregações familiares através de conscientização de Estímulo/ Resposta Individual.

Até então, durante o segundo ciclo, havia grupamentos, matilhas, colônias (p. ex. de formigas, térmitas etc.) que funcionavam à base de Estímulo/Resposta. Aqui, no 3° ciclo, houve o surgimento do reconhecimento do indivíduo, da individualidade, com consequente conscientização de Resposta Individual a um determinado Estímulo. Durante o 5° dia, conjectura-se que houve o aparecimento da visão colorida, mas quanto à 5ª noite nada se sabe. Porém, o que quer que tenha acontecido nesta 5ª noite, os macacos conseguiram sobreviver, senão não estaríamos aqui.

Quarto ciclo – Ciclo Tribal


Dois milhões de anos atrás, no início do quarto ciclo, surge o Homo Ergaster, utilizando pela primeira vez a mente para a sua sobrevivência. Assim, no decorrer do ciclo foi desenvolvido um tipo de conscientização, uma ferramenta para sobrevivência, que foi de similaridades/diferenças.

No decorrer do 5° dia o homem, já em uma fase bem mais evoluída (Homem de Cro-Magnon), descobre as utilidades e os usos para o fogo, preparando-se assim para a 5ª noite quando ocorre, há cerca de 615 mil anos, a última Era Glacial, afetando a vida em todo o planeta, principalmente a do homem.

Quinto ciclo – Ciclo Cultural


Há cerca de 100 mil anos atrás, no início do 5° ciclo, homens, que posteriormente seriam denominados Shamans começam a dar razões às coisas, aos fenômenos naturais, às estrelas no céu etc. Em outras palavras, houve uma conscientização da razão das coisas, dos fenômenos. Como cultura pode ser considerada Razão Compartilhada, este é considerado o fator de conscientização deste ciclo. Cerca de 40 mil anos atrás, no inicio do 5° dia, começam a aparecer as primeiras obras de arte, as primeiras criações artísticas do homem. Segundo Lungold, (Ref. 2), a arte era muito importante para o homem por ser a conscientização do futuro. As pinturas, as esculturas, não eram simplesmente representações de acontecimentos de rotina. Era algo a ser deixado para o futuro, eram representações divinas, era algo no sentido de orações, de pedidos às divindades, para que estas os abençoassem em suas futuras ações. Aqueles que ficaram estagnados, que não pensavam no futuro, que não faziam arte, desapareceram cerca de 30 mil anos atrás durante a 5ª noite, como por exemplo, os estagnados homens de Neandethal que foram simplesmente absorvidos, gradativamente, por miscigenação, por outras culturas.

Sexto ciclo – Ciclo Nacional 


O sexto ciclo se inicia no ano 3115 a.C. e, é denominado de Ciclo Nacional por ter o conceito de Nação surgido neste ano pela criação da primeira nação, o Egito, pelo rei Meanus ao unificar duas culturas – a do baixo e a do alto Nilo.

Também os primeiros documentos escritos apareceram nesta época e é interessante observar que a data de 3115 a.C. está muito próxima à data na qual os Judeus consideram que Adão e Eva foram expulsos do Jardim de Éden, ou seja, quando surge o conceito de certo e errado, segundo a lei estabelecida pelo Senhor. Assim, este ciclo é caracterizado pela conscientização da Lei.

Anteriormente, durante o ciclo Cultural, não havia “certo” e “errado”, havia somente “razões”. Certamente havia consequências para as ações, consequências estas que ocorriam por razões sendo possivelmente reguladas por tabus, ou seja, por restrições ou proibições impostas por tradição, costume ou religião mas não pelo homem, pelo governante. No ciclo Nacional, com o surgimento de nações, surge a Lei, lei esta criada e imposta pelo homem, pelo governante.

O início do quinto dia (ano 40 A.D.) deste ciclo, é a época em que Cristo propaga a sua mensagem, mudando assim o rumo da história com a consequente futura propagação do Cristianismo. A quinta noite, iniciando em 434 A.D., vê a progressiva queda do Império Romano, que finalmente cai em 476 A.D.

Sétimo ciclo – Ciclo Planetário


O sétimo ciclo começa em 1755 A.D., e corresponde na história ocidental à data do início da Revolução Industrial cuja característica principal é Potência. Foi, basicamente, quando as máquinas tomaram o lugar dos homens e dos animais no ciclo produtivo. Inicialmente foram usadas rodas de água, seguidas do uso de vapor, depois petróleo e finalmente a energia nuclear. Assim, Potência é a conscientização deste ciclo que foi se espalhando pelo mundo, tomando conta de todos os meios de produção industrial, se entranhando nos cantos mais remotos do planeta, razão pela qual este ciclo foi denominado PLANETÁRIO.

Potência (power em Inglês), também pode ser interpretado como sendo Poder. O inicio do sétimo ciclo também quase coincide com a Revolução Francesa de 1789, símbolo da derrocada do poder absolutista e a consequente transferência do Poder para as mãos do povo, iniciando-se assim o processo de democratização global pela criação progressiva de Repúblicas pelos quatro cantos do mundo.

Quanto ao quinto dia deste ciclo, este se inicia em 1913, quando é publicado o artigo de Einstein unificando massa e energia (E = MC²), com isto dando início à era da energia nuclear. Uma era que, durante a quinta noite, iniciada em 1933, com a ascensão ao poder do Nacional Socialismo e a consequente segunda guerra mundial, se materializou dramaticamente com a bomba atômica lançada covardemente contra Hiroshima e Nagasaki, conscientizando o mundo de potências nunca antes imaginadas.

No âmbito econômico, praticamente no início da quinta noite, ocorre a Grande Depressão, devastando o “Status Quo” econômico mundial e, com isso, elevando ao poder, na Alemanha, o Partido Nacional Socialista, com a consequente devastação provocada pela Segunda Guerra Mundial. Cabe aqui lembrar que, após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da América progressivamente aumentam a sua influência mundial até que, ao raiar do sétimo dia, conseguem derrubar o Comunismo Internacional.

Oitavo ciclo – Ciclo Galático


O oitavo ciclo, o denominado Ciclo GALÁTICO, se inicia em 05 de Janeiro de 1999, dia em que o Euro se torna a moeda oficial da Comunidade Européia. Curiosa coincidência, pois a partir da introdução do Euro, o Dólar Norte-Americano, até então hegemônico, a partir desta data, começa a perder a sua hegemonia, se desvalorizando progressivamente em relação ao Euro; até que, praticamente no início da quinta noite (19 de Novembro 2007), inicia-se uma grande Crise econômica nos Estados Unidos, que, devido à globalização, afeta todos os países do planeta com consequências bastante semelhantes à Grande Depressão dos anos 30 – também iniciada no começo da quinta noite, só que do ciclo anterior, o Planetário. É interessante ressaltar que Calleman já previu a Crise econômica em seu livro publicado em 2001 (Ref. 01, página 187).

No ciclo anterior, o sétimo, nos conscientizamos da Potência e das possibilidades infinitas à nossa disposição. Para podermos utilizar essas duas possibilidades à nossa disposição, precisamos de Ética, fator de conscientização deste oitavo ciclo. É necessário limpar a corrupção, o antiético, para poder usufruir daquilo que se encontra à disposição – potência infinita.

Nono ciclo – Ciclo Universal


O nono, e último ciclo do calendário Tun, ocorrerá integralmente durante o ano de 2011 A.D. e terá uma duração de 260 dias, terminando em 28 de Outubro de 2011, segundo Calleman (Ref. 01). 


Lungold (Ref. 02) propõe para a conscientização deste ciclo a Co-Criação Consciente no sentido de toda criação ser conscientemente partilhada.

É importante, entretanto, notar que, no decorrer do Ciclo Universal, a duração de cada dia/noite não será mais de um ano, será de apenas 20 dias! Tudo que conscientizamos hoje no Ciclo Galático em um ano, terá que ser conscientizado em apenas vinte dias. Se hoje já achamos que o tempo transcorre rapidamente, no Ciclo Universal, durante o ano de 2011, o tempo parecerá transcorrer vinte vezes mais rapidamente. Surge aqui a questão fundamental: como iremos conviver com tal sensação? Se hoje já ficamos estressados com a rapidez do transcorrer do tempo, como iremos suportar a sensação de um transcorrer do tempo vinte vezes mais rápido?

Referências:

01 – CALLEMAN, C.J. – The Mayan Calendar, Ed. Bet-Huen Books, 2001.

02 – Disponível na Internet via:

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Fonte: Blog CICLO FINAL – Postado em 02 de janeiro de 2011

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