Mensagem de MARIA DE NAZARÉ:
Desligai o eu material e deixai que este seja envolvido pelo eu espiritual. Vosso eu material vive, age e reage nas vinte e quatro horas do dia. Deixai crescer o eu espiritual ao menos na hora das reuniões espirituais, na hora do congraçamento, para a mais perfeita união nas preces.
A matéria faz suas exigências e estas são atendidas. É mais fácil atender às exigências da matéria, porque vossa mente que se subdivide em sete etapas diferentes é mais facilmente comandada pela parte relacionada à matéria. Mas, e vosso eu espiritual? Este necessita do eu mental para fortalecer vossa vontade e deixá-lo crescer. Assim não deveis perder os momentos de paz para o fortalecimento da mente espiritual, comandando e anulando a mente material.
O que é matéria, não pode prescindir de matéria e faz suas exigências e luta desesperadamente pela única forma de vida que conhece. O que é espírito, sofre, porque, na maior parte das vezes, se encontra subjugado e anulado pela força da matéria e não consegue lutar pela forma de vida que conhece e precisa: A vida que vem das emanações do Cosmo e que o alimenta e anima. Tenta então lutar e agarrar-se à pouca luz que consegue absorver. Sente, sabe e conhece, porque raciocina, que não terá forças para a matéria se o espírito estiver enfraquecido e triste, desnutrido das luzes espirituais. Mas que fazer se lhe dais tão poucos momentos para buscar a luz. Se dais mais valor às necessidades do corpo, do que às necessidades do espírito? Sentai à mesa das alimentações físicas, mas sentai também à mesa das refeições espirituais.
Vosso banquete aí está, luzes são distribuídas em profusão, mediante a boa-vontade e a entrega consciente, na anulação do eu para atendimento das necessidades espirituais. Deixai-as penetrar o eu material. Quando tratardes de coisas espirituais, vereis com alegria, corpo e espírito saudáveis e felizes, cada qual recebendo o alimento certo na hora certa.
Maria de Nazaré
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Fonte: GOTAS DE AMOR - Mensagens de Maria de Nazaré. Ditada a Mitzi Pereira Ponce de León, Primeira Parte, p. 136. Editora do Conhecimento.
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